De olhar inclinado
Para aquele finito,
Forrado a manto de carvão.
Nunca pude estar cansado
Sob o tanto e tão bonito
Que se via daquele chão.
Nem uma sombra pestanejava !
Nem um buliço de brisa!
É onde a paz ao homem se alia.
E eu, era ali que estava;
Na noite daquela terra lisa!
Na noite daquele dia!
E não eram estrelas...
Eu nunca tal havia visto!
Pareciam milhões de velas
Acendendo no reino de Cristo!
E desejei ser profeta,
Vendedor ambulante
Ao menos poeta!..
P´ ra dizer este instante.