À 24 anos atrás, a gravata serviu-me de pretexto para todo o sufoco que, para mim, foi a cerimónia do casamento na pequena capelita de S. Miguel. Assim ao desapertar o raio da gravata acho que jurei nunca mais usar a dita ou outra similar, ao mesmo tempo que sabia não ser necessário aquele juramento de guião « Sim! Vou amar a minha mulher na tristeza e na alegria! Na doença e na cama para todo o meu sempre!». Assim perante toda aquela gente. «Que arrasto! Meu Deus! Não era preciso tanto! Eu só amava aquela mulher, que acabava de ser minha e não era preciso mais nada ».
Agora passados todos estes anos não tenho que pedir desculpa porque nunca prometi nada... «bem! prometi que a iria sempre amar na... essa lenga- lenga toda a que não foge quem como eu se submete às vontades ou tradições. Mas, é uma promessa fácil de cumprir. Ela continua LINDA , e eu, ainda hoje, não consigo achar-me merecedor desta mulher que ainda por cima diz « Se eu voltasse atrás tu eras uma das coisas que eu não poderia deixar de querer».